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OVOMUCOIDE É UMA PROTEÍNA PRESENTE NA CLARA DO OVO, QUE PODE CAUSAR ALERGIAS

Foto do escritor: Roseli NitaRoseli Nita

Atualizado: 27 de fev.

Por - Roseli

São Paulo - 26 de Fevereiro de 2025


Estudos Realizados Por HERDER, M.N.C. 2009 Mostraram Que o ovomucoide

é o Responsável Por Causar Alergias em Crianças

O objetivo deste estudo foi determinar a eficiência do anticorpo policlonal, produzido em laboratório, para identificar a presença do antígeno ovomucóide em ovos tratados por irradiação gama para a sua desativação.


HARDER, M.N.C. 2009 Efeito da radiação gama na proteína alergênica de ovos de galinhas poedeiras. 61f.Tese (Doutorado) - Centro de energia Nuclear na Agricultura, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2009.


Para avaliar os tratamentos, o anticorpo policlonal foi produzido em quatro (04) coelhos da raça Nova Zelândia, do sexo feminino, com 45 dias de vida, imunizadas com ovomucóide bioconjugado. Foi utilizado o adjuvante de Freund completo na primeira imunização e a solução tampão PBS, foram realizadas, posteriormente, quatro imunizações a cada quinze dias, mais um reforço 48 horas antes da retirada do plasma sanguíneo. O soro sangüíneo foi titulado por PTA-ELISA (Plate trapped antigen). Todos os procedimentos foram aprovados pelo Comitê de Ética e Experimentação Animal do Instituto de Ciência Animal e Pastagens (IZ) e precedida de acordo com as normas europeias para o bem-estar e ética animal. Foram utilizados ovos comerciais in natura, fornecidos pelo Departamento de Genética da Universidade de Agricultura Luiz de Queiroz - ESALQ / USP. As amostras foram submetidas à radiação gama proveniente de uma fonte de Co60, do tipo Multipropósito no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), sob uma taxa de dose de 19,4 e 31.8Gy/hora, nas doses: 0 (controle); 10kGy; 20KGy e 30KGy, em todas as taxas. Pelo teste de ELISA, foi encontrado o alérgeno ovomucóide das amostras ovo e, pelo resultado apresentados, constatou-se que o tratamento da radiação não mostrou alterações significativas, quando avaliado por anticorpos policlonais. Assim, podemos concluir que o anticorpo produzido é capaz de identificar a proteína alergênica ovomucóide e, a irradiação gama em tais taxas não apresenta mudanças na estrutura da proteína, por esta forma de avaliação. Porém, apresentou algumas alterações na cor e viscosidade visual das amostras de ovos.


Palavras-chave - ovomucóide, anticorpos policlonais, ELISA, Alergia alimentar

Data de publicação - 2010-02-22

 

As reações alérgicas causadas pelo ovo podem ser classificadas em diferentes tipos. As principais são:


1 - Reações imediatas:

Essas ocorrem rapidamente após a ingestão do ovo e podem incluir sintomas como urticária, inchaço, dificuldade para respirar e anafilaxia.


2 - Reações tardias:

Esses sintomas podem aparecer horas ou até dias após a exposição ao ovo e podem incluir eczema ou problemas gastrointestinais.


3 - Reações cruzadas:

Algumas pessoas alérgicas a ovos podem também reagir a outros alimentos ou substâncias devido a proteínas semelhantes.


 

Ao comprar ovos, é importante tomar alguns cuidados para garantir a qualidade e a segurança do produto.


Seguindo essas dicas, você pode garantir que está comprando ovos de boa qualidade

Sempre confira a data de validade ou a data de embalagem para garantir que os ovos estejam frescos. Inspecione a casca, escolha ovos com cascas limpas, intactas e sem rachaduras, cascas danificadas podem permitir a entrada de bactérias. Observe a embalagem, prefira ovos que estejam em embalagens fechadas e que não apresentem sinais de umidade ou danos. Verifique a classificação dos ovos (como "extra", "graúdos", etc.) e opte por aqueles que atendem às suas preferências. Se possível, escolha ovos de produtores locais ou orgânicos, que podem ter padrões de qualidade mais rigorosos. Após a compra, armazene os ovos na geladeira para manter sua frescura e segurança. Seguindo essas dicas, você pode garantir que está comprando ovos de boa qualidade


 

A alergia à proteína do ovo é mais comum em crianças, e estima-se que afete cerca de 1% a 2% da população infantil. No entanto, muitas crianças superam essa alergia à medida que crescem. Em adultos, a prevalência é significativamente menor.


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